ABASTEÇA SUA FROTA CONOSCO!

Ministro de Minas e Energia descarta risco no abastecimento de combustíveis

Siga-nos:

Ministro de Minas e Energia descarta risco no abastecimento de combustíveis

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta sexta-feira (11) que não há risco de desabastecimento de combustíveis no Brasil, após agentes de mercado apontarem nos últimos dias restrições pontuais na oferta de produtos pelas distribuidoras em diversos estados do país.

O ministro fez o comentário ao ser questionado sobre o cenário atual de oferta, que estaria sendo impactado por uma decisão da Petrobras de manter preços de diesel e gasolina abaixo dos praticados no mercado internacional, segundo representantes do mercado.

O movimento da petroleira estaria desestimulando a importação por terceiros, segundo representantes do mercado ouvidos pela Reuters.

O Brasil importa cerca de um quarto do necessário para atender a demanda.

Fontes do setor, no entanto, dizem que não há falta de produto no mercado.

“Tenho absoluta convicção que não (vai faltar combustíveis)”, disse Silveira a jornalistas, acrescentando que a Petrobras tem “autonomia e independência” para definir seus preços e que a empresa já informou ao governo que faria reajustes se necessário diante de uma alta da cotação do petróleo.

A Petrobras atendeu pedidos de fornecimento de diesel feitos pelas distribuidoras em agosto e as solicitações para setembro estão sendo negociadas, afirmou nesta semana o diretor de Logística, Comercialização e Mercados da companhia, Claudio  Schlosser, descartando riscos para abastecimento.

Em nota a clientes nesta sexta-feira (11), analistas do Goldman Sachs afirmaram acreditar que a Petrobras “pode estar prestes a aumentar o preço do combustível no Brasil, especialmente para manter o mercado equilibrado e evitar a escassez de combustível no Brasil, principalmente no lado do diesel, dado que cerca de 25% da oferta vem de importações”.

Os especialistas afirmaram ainda que representantes da administração da Petrobras disseram na véspera em reunião com investidores que a empresa continua lucrativa com os preços atuais e, portanto, vê menos necessidade de ajustar as cotações a partir dessa perspectiva.

O cenário ocorre após a petroleira ter adotado neste ano uma nova estratégia comercial, que deixou de seguir apenas paridade de importação e passou a considerar outras variáveis, como o custo alternativo do cliente, buscando ser o mais competitiva possível.

Cálculos da consultoria StoneX apontam que o diesel da Petrobras precisaria atualmente de um reajuste de 37,7% para ficar em paridade com o mercado internacional, enquanto a gasolina da companhia necessitaria de uma alta de 24,3%.

“Estamos de fato tendo algumas restrições. A defasagem da Petrobras desincentivou a compra de produto importado para essas regiões, que estão reportando falta”, disse a consultoria em gerenciamento de risco da StoneX em nota, reiterando ainda que a capacidade de refino da Petrobras não é suficiente para suprir toda demanda brasileira por combustíveis.

A petroleira atingiu um fator de utilização (FUT) médio do seu parque de refino de 93% no segundo trimestre, maior nível desde o terceiro trimestre de 2015, e sinalizou que poderá elevar ainda mais o indicador para acima de 95%. A empresa tem batido recordes mensais de produção de diesel S-10.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Endereço

ROD BR-376, SN, Bairro COLONIA DONA LUIZA
Ponta Grossa - PR

Contato

contato@postosmahle.com.br

Fale conosco

Conte conosco para abastecer seu caminhão com excelência e cuidado.

Mais Informações

(42) 3229-3311

Copyright © 2023 – Todos os direitos reservados.